sexta-feira

O Medo Da Não Aceitação



Hoje eu me peguei pensando o quanto a opinião dos outros influencia nas nossas ações e decisões. Geralmente quando eu chego num lugar, procuro observar todas as pessoas, o que estão fazendo, sobre o quê conversam, enfim, o que está rolando no lugar. Talvez isso seja influência dos astros. Como bom escorpiano que sou, gosto de saber em que terreno estou pisando. Então, quando eu chego espero sempre a aceitação dos outros. Sei que é uma coisa difícil, por que nem sempre recebemos do próximo aquilo que desejamos. Nem sempre o que nos convém é o que é necessário ou condiz com a realidade.




Eu fico em pânico por que um espirro fora de hora é interpretado por mim de um jeito não auspicioso. Acho logo que aquela pessoa me odeia. Mas com o tempo aprendi que as pessoas têm maneiras diferentes de se relacionar e que algumas precisam de um tempo maior para se abrir e fazer amizades. Gosto de fazer amizades. Aliás, um dos maiores prazeres da minha vida é conhecer gente nova. Sei lá, mesmo que aquela pessoa não se torne meu amigo, o prazer de conhecer alguém, é uma coisa fascinante.



Lembro que quando eu fui para I Conferência Nacional de Juventude, que aconteceu em Brasília, em abril de 2008, ficava de mesa em mesa na hora das refeições dizendo: - Oi, eu sou o Thiago, Sou da Bahia! E ficava feito um besta falando, enquanto as pessoas ficavam se entreolhando, e com certeza pensando: - Quem é esse louco?

E eu lá, falando, falando, até ficar sozinho na mesa. Foi uma experiência ótima. Juro. Talvez seja esse meu narcisismo de ficar falando só de mim o tempo todo. Mas é que quando eu começo a falar de arte, cinema, literatura, eu me perco.



Mas em compensação, às vezes eu encontro alguém tão apaixonado por arte quanto eu e aí... é amizade na certa. Gosto de gente que tem papo. Que tem o que conversar. Algo que vá além da novela das oito (que por sinal eu adoro!) ou o Big Brother. Mas enfim, me deu vontade de escrever sobre isso para mostrar o quanto uma impressão errada pode influenciar a vida das pessoas. Moral da história: a primeira impressão nem sempre é a que conta.


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