segunda-feira

Melhores do Ano!



Acabou agora a pouco a premiação dos melhores do ano no programa do Faustão.Curti pra caramba! Aliás, eu adoro premiações: Oscar, Grammy, Latin Grammy, Melhores do Ano, Troféu Imprensa, Prêmio Contigo, enfim, toda e qualquer premiação artística eu gosto.Esse ano tive o prazer de ver meus candidatos ganharem. Geralmente sempre quando eu torço pra alguém esse alguém perde. Pé frio total. Mas esse ano deu quase tudo certo.

Na categoria cantor eu confesso que fiquei decepcionado. Torcia por Seu Jorge, mas ganhou Padre Fábio de Mello. Sem comentários.

Jornalismo. Esse ano competiam (novamente) Patrícia Poeta e Tadeu Schimitd, com a presença estelar de William Bonner, já que ano passado os dois já citados anteriormente concorreram com a brilhante Fátima Bernardes. Willian ganhou, fiquei satisfeito, mas embora confesse a minha torcida por Patrícia Poeta.

Esporte. Adriano? Ronaldo? Não achei nada que relevasse essas indicações. Mesmo assim, foi justa e honrada a vitória de César Cielo, um grande achado do nosso atletismo, vide o blefe que foi com meu xará Thiago Pereira.

Grupo ou dupla musical. Torci ardorosamente pelo Skank, grupo que eu passei a amar há pouco tempo. Eles concorriam com Exaltasamba e Victor e Léo, que levaram a estatueta para casa. Não cheguei a ficar puto, mas eu preferia Skank.

Revelação Musical. Cara, eu tinha certeza que seria Maria Gadú! Já dava como certa a vitória dessa pequenina de voz potente, por isso fiquei de cara com a vitória do Luan Santana. Mas ele realmente se destacou pra caramba no meio fonográfico.

A categoria que lavou minha alma esse ano foi Melhor Cantora. Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Tânia Mara eram as concorrentes. Outra vitória que eu já dava como certa, era a de Ivete nessa categoria. Caí do cavalo, e com muito bom gosto diga-se de passagem, com a vitória de Claudinha, que cantou minha música querida (As Máscaras). Mas o que eu mais gostei, foi de ver a relação super amistosa das duas grandes estrelas baianas. Eu devo ressaltar que não acredito nessa maledicência que a imprensa inventa, nessa suposta rivalidade que ficam criando, o que faz com que os fãs de ambas briguem e vivam nesse clima tenso. Adorei ver Ivete e Claudinha abraçadas e mostrando que não existe nenhuma rivalidade maléfica como insistem em dizer. Ganhei minha noite.

Vamos agora para minhas categorias favoritas: as categorias de atuações.

Vamos começar por ator\atriz mirim. Ano passado não teve nenhuma criança que se destacasse muito na telinha. Os pequenos Cadu Pascoal e Karina Ferrari, de Caminho das Índias, não fizeram grande coisa na novela. São bonitinhos e só. Klara Castanho arrasa na telinha desde setembro do ano passado como a terrível Rafaela da novela Viver a Vida. Esse ano realmente foi da pequena que vem arrasando na novela, contracenando com gente do calibre de Tais Araújo, Giovanna Antonelli e José Mayer. Essa pequena vai longe. Espontânea e cativante Klara é um talento nato.

Ator coadjuvante eu já esperava a vitória de Bruno Gagliasso. O esquizofrênico Tarso, de Caminho das Índias foi um dos seus maiores, senão seu maior, momento na tv. Dira Paes recebeu, muito merecidamente o troféu de atriz coadjuvante. A Norminha foi um alvoroço em 2009, saindo da sombra da falsa beata Creusa (Juliana Paes) de América (2005), também da autora Glória Pérez. Norminha evoluiu a ponto de monopolizar atenções e dividir opiniões. Mais um mérito a Dira, que é uma atriz excepcional. E olhe que suas concorrentes ao prêmio tinham iguais chances de ganhar, tanto Cléo Pires, pela invejosa Surya, e Letícia Sabatella, com sua psicopata Yvone. Mas deu Dira na cabeça.

Ator Revelação foi Mateus Solano. Eu torcia por Marco Pigossi, o Cássio de Caras e Bocas, mas Mateus levou o prêmio pelos gêmeos de Viver a Vida, e pelo seu Ronaldo Bôscoli, de Maysa.

Atriz revelação foi a ótima Adriana Birolli, pela Isabel, de Viver a Vida. Foi uma revelação mesmo. A Isabel é responsável pelas melhores cenas de briga da novela. Suas concorrentes eram Bárbara Paz, que está muito bem como a alcoólatra Renata, e Paloma Bernardi, pela Mia. Das três, Adriana realmente é a revelação do ano.

Ator. Essa foi uma zebra total. Eu esperava a vitória de Rodrigo Lombardi, o Raj de Caminho das Índias, ou até mesmo o recordista de vitórias Tony Ramos, pelo Opash. Mas deu Eriberto Leão, o Zeca, de Paraíso. Foi um prêmio que eu não esperava. Fiquei de cara também.

Em Atriz se deu a já esperada vitória de Alinne Moraes. Lília Cabral vem fazendo um trabalho excelente como a Tereza de Viver a Vida. Arrisco a dizer que Lília é nossa Meryl Streep. É daquelas atrizes que sabe o que fazer com um papel. Ela transforma um papel coadjuvante em uma força poderosa que chama a atenção em qualquer elenco que ela estiver. Lília é uma deusa. Juliana Paes teve um 2009 emblemático. Saiu de uma novela de sucesso (A Favorita) para protagonizar uma outra ambiciosa, mas que conquistou o público. Sua personagem, Maya, teve nuances que foram muito bem exploradas por Juliana. Mas apesar disso, o ano foi de Alinne Morais. A personagem Luciana virou o mote principal da novela das oito, roubando a cena da protagonista Helena (Taís Araújo). A tetraplegia da personagem fez o público ficar grudado na tv e torcendo por seu romance com o médico Miguel (Mateus Solano).

Pois bem, esses foram os vencedores desse ano, eu adorei a premiação, foi um barato. Agora é só esperar o ano que vem. Acho que falta incluir as categorias Melhor Novela, Melhor Autor(a), Melhor Seriado e Melhor Diretor. Quem sabe no futuro heim?

Já no Troféu Imprensa os vencedores foram:

Melhor Cantor: Roberto Carlos
Melhor Cantora: Ivete Sangalo
Apresentadora: Angélica
Apresentador: Rodrigo Faro
Programa Humorístico: Pânico na Tv e CQC
Programa de Entrevista: Alta Horas
Música do Ano: Você Não Vale Nada, Calcinha Preta
Programa Jornalístico: Profissão Repórter
Novela: Caminho das Índias
Atriz: Lília Cabral
Ator: Tony Ramos

Parabéns aos indicado e aos vencedores.

Nós somos as sombras das nossas decisões.

Acabei de ler essa frase aí de cima num livro chamado Doidas e Santas, da escritora Marta Medeiros, autora de Divã. E ela me fez refletir sobre as decisões que somos obrigados a tomar durante toda a nossa vida. Escola, amigos, pais. Tudo e todos influenciam no nosso futuro. Sabe meu amigo, eu nunca gostei de ser mandado. Quer dizer, eu não sou do tipo que comanda. Em certas ocasiões eu preciso de um estopim, alguém que me traga à realidade, que me incentive, pra poder continuar minhas tarefas. Isso pode soar como preguiça para uns, mas não, é somente a inaptidão para o comando. Eu já comandei algumas coisas. Bem poucas pra falar a verdade. Fico me imaginando daqui a um tempo, eu em sala de aula, quando, finalmente, minha graduação (chatérrima!!) acabar. Tenho absoluta certeza de que serei um péssimo professor. Sério. E sabe por que? Porque eu não consigo funcionar sabendo que tem alguém me julgando e me analisando o tempo inteiro. Ora, mas na vida você vai encontrar gente te analisando o tempo inteiro, você deve dizer. Eu sei. Mas é como diz o ditado: o que os olhos não vêm o coração não sente! Que se dane que falem de mim, contanto que eu não saiba... Eu acredito que o professor tem que ser um instrumento para apresentar seu pupilo (desde que eu descobri que “aluno” significa “sem luz” eu passei a procurar outros sinônimos para não ferir os sentimentos de alguém) ao mundo e fazer com que aquele projeto de gente realmente se projete e floresça nessa sociedade cada vez mais desafiadora e engolidora de gente. Nossas decisões pesam sempre por que querendo ou não, elas sempre trazem conseqüências. Eu estou num momento na minha graduação em que eu acho tudo chato! Turma chata, professores chatos, matérias insuportáveis, enfim, um saco! Mas eu tenho que voltar a mim logo, logo! Me lembrei da minha época de vestibular, do meu desejo de entrar na Escola de Teatro... Acho que vou me curar, temporariamente, que fique claro, da minha indulgência. Preciso disso. Minha decisão vai reverberar somente em mim. Vou crescer. Ou melhor. Vou crescer mais!!

A Mesmice dos Relacionamentos

Oi meu amigo. Que saudade! Desculpa se demorei para escrever. Sabe, é essa loucura do dia à dia que me deixa cada vez mais fora de mim e em consequência disso acabo não lhe dando a devida atenção. Mas e você? Soube que está muito bem aí nesse país estranho, com pessoas estranhas, com culturas estranhas. Eu continuo na mesmice de sempre. Querendo que algo aconteça que me tire dos eixos, que me desestruture completamente, de uma forma positiva, claro.

Acho que eu nunca vou me dar bem num casamento, e sabe por que? Porque eu detesto rotina, mas ao mesmo tempo, eu não sei como sair dela. É uma coisa muito louca. Difícil de compreender mesmo. Não te julgo por me achar um completo louco. Eu em seu lugar também acharia. Não é ignorado pó ninguém essa minha atitude nada convencional.

Bom, voltando à história do casamento, eu sou totalmente contra a atitude monogâmica. Pra quê isso gente? O melhor é você ir na onda do “ninguém é de ninguém”. Garanto que você vai sofrer bem menos. Tá,  tudo bem que na teoria é uma coisa e na prática são outros quinhentos, mas mesmo assim eu insisto em dizer que, o fracasso das relações como um todo, é o marasmo. Casamento teu inimigo se chama marasmo. Caiu no marasmo acabou-se, não tem santo Antônio que resolva a situação. Se a situação chega a um ponto em que a simples presença do outro já se torna algo incômodo, é bom repensar a relação. Mas e suas relações meu amigo? Você nunca fala das suas aventuras amorosas. 

Fico perdido nos meus devaneios imaginando se você tem esse tipo de problema. Acredito que não. Isso deve se dar apenas com os mortais nada centrados como este que vos escreve. Você me disse certa vez que pensa muito em formar uma família, ter sua vidinha regada à almoços de domingo e fraldas sujas no meio da noite. Será que você ainda tem vontade de incluir essa fralda suja ao cardápio familiar? Não, eu não tenho nenhum problema com crianças. Só acho que a pessoa deve ter um puta instinto maternal\paternal para poder conduzir aquela criaturinha durante sua trajetória nesse plano. Eu não teria essa estrutura física nem emocional. Como uma criança grande que eu sou, jamais teria condições de educar uma outra criança. Bom meu querido amigo! Vou indo, deixando você perdido em algum lugar desse imenso planeta. Soube que a Suíça tem excelentes chocolates. Passe por lá viu? Beijos e abraços e até mais.

Dez Coisas para Fazer...

Dez Coisas Para Fazer Antes dos 25 anos.

01 – Me formar na faculdade.
02 – Viajar para fora do país, Paris de preferência.
03 – Arranjar uma namorada que me agüente, por que depois dos 25 a coisa fica difícil (se bem que com essa mania que elas têm de dizer que está faltando homem no mercado, talvez eu não dê sopa por algum tempo né?).
04 – Trabalhar num lugar que eu não odeio meu chefe.
05 - Comprar DVDS originais.
06 – Ganhar um prêmio de melhor ator em um festival de teatro.
07 – Fazer um Ménage à Trois (Que é? Todo mundo tem vontade tá?).
08 – Fazer um curso de fotografia.
09 – Dizer vá à merda a um monte de gente que merece.
10 – Passar um Reveillon com a pessoa amada na praia.

Festival Nacional de Teatro da Bahia - II Edição



Há duas semanas aconteceu aqui em Salvador o II Festival de Teatro. E dessa vez eu participei. Ano passado eu já estava aqui em Salvador, mas não me envolvi. Quer dizer, a primeira edição foi em 2008. Essa segunda deveria ter acontecido em 2009, mas graças à problemas de verba teve de ser transferido para 2010. Fui "anjo receptivo" (uma espécie de acompanhante) de um grupo de Goiânia chamado Grupo Arte e Fatos. Veio um grupo de cinco pessoas ao todoForam muuuuuuuuuuuuuuito agradáveis. Gente boa pra caramba! A peça que eles apresentaram se chama Balada de Um Palhaço, de Plínio Marcos e foi super concorrida. Amei a peça e amei mais ainda conhecer pessoas tão legais quanto a Fernanda Fernandes, a produtora, o Danilo Alencar, o diretor, o iluminador, Júlio Rodrigues, e os atores Bruno Peixoto e Edson de Oliveira. Foi ótima minha participação no festival, foi realmente prazerosa. Por enquanto é só. Depois se eu tiver mais alguma novidade eu conto. Mas por enquanto é só isso. Ah! Já ia me esquecendo. Eu vou participar de uma montagem infantil. É uma peça chamada “O Menino e a Fada”. Vou fazer um infantil depois de anos! A última vez que eu fiz um infantil eu estava no ensino fundamental! Nisso já se vão quase dez anos. Nessa época eu vivia encenando Monteiro Lobato para as turmas da manhã na escola. Ai, ai! Doces tempos!

quinta-feira

E enfim começaram as aulas!!

Essa semana começou as aulas na faculdade. As mesmas pessoas, o mesmo espaço e alguns professores novos. No mais, sem novidades. Já tenho uma porrada de trabalhos pra fazer, e até uma maquete vou ter que esboçar. Imagina! Eu fazendo maquete? Vai ser o horror dos horrores. Ainda mais que tenho que fazer cálculo. Socorro!!


Mas esse semestre está parecendo que vai ser mais empolgante do que o outro. Dia de sexta terei aula o dia todo. Pela manhã, aula de Criação Literária e à tarde, aula normal. Mudei de casa, agora estou morando mais longe, ou seja, tendo a gostosa aventura de pegar ônibus todos os dias, sendo que na volta, venho espremido feito uma lagartixa. Ainda falta me adaptar de verdade mesmo, por que esses meses de férias me deixou meio fora do ar.